sexta-feira, 2 de maio de 2014

RETORNO

Resisti muito para voltar a escrever. Não há estímulos positivos, somente uma dança de ofensas, brigas, com vários lados e versões, que no fundo não levam a nada. Então, falar sobre isso tudo é cair na rotina, é chover no molhado, o que não quero fazer, então parei, fiquei apenas observando. Mas, nessa minha “parada” acabei por observar um dado novo: o povo já está enjoado, ou enojado não sei, de tudo isso. No começo até gostam, quem não gosta de uma briga- no quintal do alheio, é claro, mas só para ficar observando, “meter o bedelho”, tudo de longe. Até que muitos gostam mesmo, inclusive de colocar lenha quando a fogueira está ficando em brasas. Mas quando o quintal vai se expandindo e as brasas acabam tomando espaços muito perto de sua visão, há o recuo. Ninguém gosta de se queimar, nem mesmo em épocas de S. João, pois poucos se aventuram a “andar sobre brasas”. Antigamente se gostava muito disso. Não é a toa que em criança- é isso mesmo, em criança, pois sou gente de antigamente (bem mais de meio século de vida), eu ouvia causos de brigas aos montões, de mortes por arma de fogo, por facão, por um monte de histórias bestas: mulheres, terras, “pinga”, briguinhas de vizinhos, jogatina e até por bichos de estimação. Mas acontece que as “ditas brigas e mortes” ficavam apenas nas histórias dos “outros” e viravam lendas dessas terras. Eu mesma via homens desfilando a cavalo portando armas em coldres que eu via nos filmes de faroeste que passavam no Cine Alvorada. Achava até bonito, era mostra de “machismo”. Lembro que eram pessoas rústicas, normalmente não faziam a barba, calçavam botas e usavam enormes chapéus. Havia, é claro, os valentes mais chiques. Mas o que chamava a atenção e metia medo era o que eles chamavam de “capangas”, para nós eram “os bruxos” dos contos de fada, nada mais. E vejam o paradoxo, eu brincava no Parque da Gruta, com outras meninas, sem medo algum, a gente explorava o local, brincava de cipó, subia em árvores, colhia frutinhas silvestres, fazia casinha e nada de mal acontecia, tudo era seguro; sem perigo nenhum andava pelas ruas, ia a pé para a escola e nada, nada de medo de gente. Nada de brigas de gangues- aliás, nem se sabia o que era isso. Nada de drogas, nada de assaltos, nada de estupros; nossa vida era ESTUDAR e BRINCAR e isso ia longe. Até os namoricos eram inocentes. Era uma época em que discussões e brigas não se tornavam domínio público. Assim sendo, sinto saudades, queria que o tempo voltasse, pelo menos nisso: segurança, educação, saúde como algo que não se precisa pedir, ela está onde todos estão e precisam dela.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Hilário com sua filha Lucy e seus bisnetos Daniel e José

quarta-feira, 6 de junho de 2012

HOMENAGEM PÓSTUMA A DOM AGOSTINHO JOSÉ SARTORI. Hoje, dia 06 de junho, Dom Agostinho deixa a vida física e parte para uma nova morada, junto à Família do Divino CriAmor. Uma nova vida onde a dor e o sofrimento ficam para trás. Que Nossa Senhora o receba em seus braços, acalentando aquele que tanta fé lhe depositou. José Benito cumpriu uma grande missão nesta terra. Um menino que se mostrou precoce em sua decisão de abraçar o sacerdócio e o magistério das Leis Divinas para todos os homens de boa fé. “Até que Cristo se forme em todos”, foi o lema que escolheu para pastorear os diocesanos de uma vasta região de nosso sudoeste. E assim viveu, numa firme vontade de pregar o amor cristão entre os homens. O menino Benito saiu de seu lar para o Seminário, antes dos dez anos de idade, dando o abraço de despedida à mãe, que que nunca mais viu, pois pouco tempo depois uma doença fatal a levou e a ele, distante, só restou a oração e a fé Naquele que tudo pode e que lhe ajudou e o levou adiante no propósito firme de servir. Lhe ajudou a superar todos os obstáculos de uma caminhada de criança para a adolescência, para a juventude e para a velhice, acompanhando seus passos até a despedida final. Muito cedo o jovem Benito abraçou o sacerdócio tornando-se Frei Capuchinho, com uma longa trajetória de estudos e dedicação. Dedicação que o levou a grandes feitos, não só na área pastoral, religiosa, mas também à Educacional e área das comunicações. O Frei se tornou Bispo da Diocese de Palmas - Francisco Beltrão, assim atuou até os 75 anos de idade, quando se tornou Bispo Emérito, sempre ativo naquilo que suas condições de saúde permitiam. Aos poucos a enfermidade foi tirando algumas das atividades que ele mais gostava, entre elas a de oficiar sozinho uma Santa Missa e também a leitura. Mas gostava de conversar e ouvir aqueles que o visitavam. Um dia antes de ir para o Hospital em Pato Branco eu estive com ele, senti que a hora era chegada, ele se mostrava bastante debilitado, lembrou muito a aparência de minha mãe em seus últimos dez dias de vida. Até comentei o fato com o Guilherme e a Iraci. Na ocasião, ele me conheceu e falou comigo, pedindo, como sempre, “onde está a Dona Iraci? O povo está pedindo por ela”. Na verdade o “povo” era ele, queria sempre a presença constante daquela em que ele confiava e que cuidou dele com muito carinho, até o final, juntamente com outras pessoas que a ajudavam e que residiam no Palácio Episcopal. Acredito que todos, de alguma forma, fizeram o seu melhor por ele. Dom José sempre procurou oferecer os melhores cuidados médicos e o que foi possível fazer, foi feito. Chegou a hora de se despedir e ele terminou sua missão. Uma missão que ultrapassou oito décadas, mas que foi cumprida com a fé daqueles que acreditam e tem esperanças num mundo melhor, mais voltado às coisas do espírito do que às coisas ligadas ao mundo material. Cristo ainda deverá se formar em todos, haverá de chegar o dia em que os corações serão abertos e a humanidade abraçará os ensinamentos Daquele que por nós doou o que mais precioso tinha, a Sua Vida. Cabe a nós fazer com que se cumpra esse lema, por menor que seja a parcela de nossa contribuição, ela será significativa para o futuro daqueles que virão depois de nós. José Benito, Dom Agostinho, vá em paz. Sua passagem na terra não foi em brancas nuvens. Fica a saudade eterna por parte daqueles que reconhecem a sua doação, com erros e acertos tão humanos como os de todos nós. Aprendi muito com Dom Agostinho e tenho muito a agradecer pela convivência de tantos anos com uma pessoa tão especial como ele. Tive o privilégio de longas conversas com ele, para escrever o seu livro, um verdadeiro presente que só acrescentou e enriqueceu minha vivência. Por isso me despeço dizendo, obrigada por tudo, D. Agostinho, descanse em paz! O Senhor agora vive em nossos corações, em nossa memória. Lucy Bortolini Nazaro –Escritora (APAL e ALAP).

domingo, 18 de dezembro de 2011

LIVRO FAMÍLIA BORTOLINI



Publiquei o livro Família Hilário Bortolini em duas versões- colorida e preto e branco. Você pode escolher para fazer sua aquisição. A partir do Clube de autores.
Busque no link abaixo:

http://clubedeautores.com.br/books/search?what=Lucy+Bortolini+Nazaro&sort=created_at&commit=BUSCA

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Crisma dia 20/11

Meu neto, Daniel Francisco faz sua crisma no dia 20/11, os padrinhos são Erotildes e Iolanda.
Felicidades e muitas bênçãos ao Daniel!

Parabéns ao Paulo César Bortolini! Aniversário dia 11/11 e ao Willy, dia 23/11

Pois é, meu irmão, Paulo, fez aniversário no dia 11/11, 41 aninhos!!!!
E meu querido sobrinho, Willy, também aniversaria dia 23/11!!! Parabéns!!!
Felicidades a eles. Votos de Saúde! Paz! Amor! Prosperidade!
Muitas B~ençãos Divinas e de Nossa senhora, aos dois!

Lançamento em 2010, de Lucy Bortolini Nazaro: Histórias de Tic e Trac!


Neste ano lancei, pelo Clube de Autores, o livro de histórias infantis, "Histórias de Tic e Trac!
Trata-se de histórias vivenciadas com meus netos, em nosso dia-a-dia. Com acontecimentos engraçados e também alguns com ensinamentos, como por exemplo, a ereceita de um rocambole que eles já aprenderam a fazer.
É bem interessante!
A quem interessar é só buscar o site do Clube de Autores e fazer sua encomenda!

Encontrei essa relíquia! meu pai, Hilário Bortolini, quando Vereador

Encontrei esta foto com meu irmão Paulo César Bortolini, é de 1970, quando meu Pai, Hilário Bortolini, assumiu como Vereador na Câmara Municipal de Palmas-PR.
Hilário é o segundo, da esquerda para a direita.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A escada para o primeiro andar, a vista da janela, a janela dentro do quarto, o corredor...
















O interior da casa, ainda se mantém, a escada que sobre ao primeiro andar, local onde havia um quarto de costura/espécie de sala logo na subida, depois o corredor e todos os quartos, para os oito filhos. Vitório e Regina Bortolini construíram seu lar, abrigaram sua família, criaram seus filhos trabalhando com parreiral. "Exportavam" uva e vinho para S.Paulo nas primeiras décadas do século XX.

Hilário revisitando o casarão da infância, década de 30-40 do séc. XX, em Caçador/SC

A velha carroça.... A famosa janela, local de fugas do Hilário, para "bailes" na época da juventude.... Uma certa noite, no retorno da fuga, Hilário foi surpreendido pelo Pai, Vitório, no escuro, ainda, Vitório pensou tratar-se de um ladrão, com arma em punho recebeu o "malandro", sorte do Hilário a Mãe, Regina, ter reconhecido o filho e gritou: "Não atire, Vitório, é o Hilário!" Daí dá para imaginar o desfecho, não é??? Cintadas, castigo....Pois é, cada qual com suas histórias que deixam saudades e histórias de vida que valem a pena ser revisitadas.
Hilário, sua filha Lucy e seu irmão Alexandre, matando saudades.... e contando histórias.


O velho casarão ainda resiste, conservado como foi construído.(menos o porão, que ganhou parede de material, antigamente era de madeira, tábuas. No mais...tudo é o mesmo.



Eu nasci neste casarão, em 1954, no quarto da primeira janela, lá em cima, à direita da foto (Lucy)

Hilário Bortolini no aniversário de 9 anos de seu bisneto José Eduardo (março/2010)

Hilário com seu neto Klébio Eduardo e bisneto José Eduardo. Hilário com seu bisneto José Eduardo


Mausoléu da Família Vargas e da Família Goulart- Museu e Getúlio Vargas em S. Borja/RS








Neste cemitério também se encontram os restos mortais de Brizola.

Lucy Bortolini esteve na Terra dos Presidentes- S. Borja/RS.

Lucy e Oneide ao "lado" de Getúlio Vargas Lucy ao lado do memorial à Getúlio Vargas- S. Borja-RS
S. Borja é conhecida como a terra dos Presidentes, lá estão os restos mortais de Getúlio Vargas (no Memorial da Praça). E no cemitério da cidade, os mausoléus das famílias de Getúlio Vargas, J. Goular e Brizola. Existem museus dos Presidentes, relatando fatos, ilustrados com fotos e imagens de sua trajetória política. Um lugar que vale a pena visitar.

segunda-feira, 29 de março de 2010

PARTICIPANTES DA FESTA EM HOMENAGEM À CESIRA BORTOLINI BRUSKO, DIA 28 DE MARÇO DE 2010.


Os Irmãos Bortolini (da esq. para direita) Ivano, Lourdes, Alexandre, Cesira, Hilário.
Foto tirada no interior da capela do Cará.

sábado, 27 de março de 2010

Paranéns, Tia Cesira!!!

Enviamos nossos Parabéns, em nome da Família Hilário Bortolini, à Tia Cesira, pela justa homenagem que recebe dia 28 de março de 2010!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Wiily Bortolini, filho da Suzana Bortolini na Itália






Willy está na Itália desde 6 de dezembro, aproveitando para conhecer as origens. Está na casa da Tia Mary e do Tio Paulo, em Verona.


Seu Hilário, Paulo e Katchiry em Camboriú!!!!

Faceiro, não é???

Seu Hilário na praia


Pois é, seu Hilário Bortolini foi á praia. Vejam que lidão em Camboriú!!!! O Paulinho o levou.

Lucy Bortolini Nazaro lança livros em dezembro de 2009: "Em Busca da felicidade"

Visite o site da Editora 24 x 7 e encontre meu livro com poesias, pensamentos, filosofia, misticismo, haikais, tudo com imagens de minha viagem à Índia, França e Alemanha. Vale a pena visitar. Ou então, escreva Em Busca da Felicidade, Lucy Bortolini Nazaro, no google e encontrará mais informações.

Meu novo livro "Muitas Vidas em uma vida"


Em 2009 lancei três livros pelo Clube de Autores. Este foi o primeiro, depois veio "O Riso da Noite Escura" e "Causos do Coração de Minha terra".
Quer conhecer um pouco mais? Visite o site:http://clubedeautores.com.br/backstage/my_books/published
Procure por Lucy Bortolini Nazaro e encontrará mais informações.

O Patriarca Bortolini (Grécia)

O Patriarca Bortolini (Grécia)
Francesco Bortolini